quinta-feira, 5 de novembro de 2015

BAIXA ALTURA: TEM SIDO RELATADA QUE MUITAS CRIANÇAS BAIXAS QUE SOFREM DE PROBLEMAS NA ESCOLA E COM AS RELAÇÕES ENTRE COLEGAS. ESTAS DIFICULDADES COM RELACIONAMENTOS COM SEUS PARES, BEM COMO BAIXA AUTO-ESTIMA PARECE INFLUENCIAR O ESTADO PSICOSSOCIAL DE ALGUNS INDIVÍDUOS COM BAIXA ESTATURA. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA ENDOCRINA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA) NUTRIÇÃO: DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

Além disso, crianças com baixa estatura são encontradas frequentemente apresentando distúrbios comportamentais, incluindo a imaturidade, a inibição e ansiedade e são vítimas de bullying pelos colegas. Muitas vezes atribuída à superproteção das famílias que percebem o problema e experiência sociais aversivas relacionadas com a baixa estatura da criança/infantil/juvenil/adolescente, essas dificuldades podem levar ao desenvolvimento emocional e social prejudicados, percepções pobres independentes de bem-estar, e uma redução da qualidade de vida (QV). Em contraste com os benefícios fisiológicos bem estabelecidos com tratamento com hormônio de crescimento (GHT) e substâncias coadjuvantes como inibidores da aromatase que são bem qualificadas para diversas correções no caso de deficiência, além de outras terapêuticas estabelecidas, os potenciais efeitos psicológicos comprometedores são menos perceptíveis, e fazem uma diferença relevante nesses pacientes. Recentemente, há um aumento da investigação incidiu sobre o efeito de GHT na QV dos pacientes. 
É evidente que devemos analisar de forma profunda outras patologias tanto genética como as que abrangem a neurociência endocrinológica, e mesmo as endócrinas, com uma propedêutica médica abrangente. Em pesquisas realizadas com análise estatística foi efetuada pelo teste exato de Fisher e Coeficiente de correlação de Pearson. P <0,05 foi definido como estatisticamente significativos. A análise estatística foi realizada utilizando GraphPad Prism (GraphPad software, La Jolla, CA). A metade da altura adulta prevista de meninos que receberam tratamento com hormônio de crescimento (GHT) era de cerca de 170 centímetros, mas variou bastante entre os meninos sem tratamento com hormônio de crescimento (GHT). A altura adulta mediana esperada de meninas que receberam tratamento com hormônio de crescimento (GHT) foi de 160 cm, mas variou entre 150 cm e 160 cm entre as meninas sem tratamento com hormonio de crescimento (GHT). 
A altura adulta prevista de meninos como estimado por seus pais foi maior do que a estimativa dos meninos eles mesmos, independentemente do tratamento com hormônio de crescimento (GHT). O fato evidencia que não existe um momento específico para o estabelecimento da baixa estatura. Todas as pesquisas registram que é um estado incerto que pode ter fatores genéticos, mutacionais ou ambientais que abrangem desde a fase de concepção até a fase adulta, com variáveis mais intensas em determinados momentos de estabelecimento de características específicas e abrangentes que pode envolver mais de um fator fisiológico metabólico ambiental. Entretanto, seja qual fator esteja envolvido nessas características humanas, temos que por sua fácil percepção tomarmos atitudes preventivas o mais precoce possível com o objetivo de se fechar diagnóstico e o caso seja reversível, fazermos o máximo para evitarmos um desastre anunciado. Embora as crianças baixas não tenham nenhuma dificuldade em suas vidas diárias, apesar de sua baixa estatura, elas não são necessariamente felizes e satisfeitas com a sua altura, este fato é frequentemente constatável em qualquer grupo, e talvez pelo desejo de serem consideradas alfa e eventualmente serem submetidas ao bullying. 
Crianças baixas no tratamento com hormônio de crescimento (GHT) e seus pais ficam ansiosos em relação à sua altura e suas expectativas quanto ao eficácia do tratamento. Antes de iniciar o tratamento com hormônio de crescimento (GHT) ou seus coadjuvantes, os pacientes deverão ser devidamente informados por seus médicos a respeito de expectativas realistas sobre o efeito do tratamento que efetivamente surtirá algum efeito positivo, mas a proposta é que não terá um raro caso de gigantismo na família, com certeza. Finalmente, a consulta médica é recomendada para os pacientes que permanecem abaixo de -2 SD apesar de estar em tratamento com hormônio de crescimento (GHT) e seus coadjuvantes, ou outras substâncias indicadas.


Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna

CRM 28930



Como saber mais:
1. Crescimento de criança, infantil, juvenil muitas vezes, mas nem sempre, ocorrem juntos. Por exemplo, uma criança pode ter baixa estatura (p. ex., a altura com percentil 5 inferior de outras crianças de mesmo sexo e idade) sem insuficiência de crescimento (ou seja, se o seu/seus pais também têm uma altura com percentil 5 inferior aos outros adultos de mesma idade e sexo)...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Da mesma forma, uma criança pode ter falha de crescimento sem baixa estatura (p. ex., percentil de altura para a idade que caem do percentil 90°-50°)...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Existem problemas médicos associados com as crianças que são muito baixas, mas de outra maneira saudável?...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; 1998 Consensus guidelines for the diagnosis and treatment of adults with growth hormone deficiency: summary statement of the Growth Hormone Research Society Workshop on Adult Growth Hormone Deficiency. J Clin Endocrinol Metab 83:379 –381 2. 2000 Consensus guidelines for the diagnosis and treatment of growth hormone (GH) deficiency in childhood and adolescence: summary statement of the GH Research Society. J Clin Endocrinol Metab 85:3990 –3993 3. Ho KK, 2007 GH Deficiency Consensus Workshop Participants 2007 Consensus guidelines for the diagnosis and treatment of adults with growth hormone deficiency. II. A summary statement of the Growth Hormone Research Society in association with the European Society for Pediatric Endocrinology, the Lawson Wilkins Society, the European Society for Endocrinology, the Japan Endocrine Society and the Endocrine Society of Australia. Eur J Endocrinol 157:695–700 4. Wit JM, Clayton PE, Rogol AD, Savage MO, Saenger PH, Cohen P 2008 Idiopathic short stature: definition, epidemiology, and diagnostic evaluation. Growth Horm IGF Res 18:89 –110 5. Wit JM, Reiter EO, Ross JL, Saenger PH, Savage MO, Rogol AD, Cohen P 2008 Idiopathic short stature: management and growth hormone treatment. Growth Horm IGF Res 18:111–135 6. Ranke MB 1996 Towards a consensus on the definition of idiopathic short stature. Horm Res 45(Suppl 2):64 – 66 7. Lindsay R, Feldkamp M, Harris D, Robertson J, Rallison M 1994 Utah Growth Study: growth standards and the prevalence of growth hormone deficiency. J Pediatr 125:29 –35 8. Hermanussen M, Cole J 2003 The calculation of target height reconsidered. Horm Res 59:180 –183 9. Luo ZC, Albertsson-Wikland K, Karlberg J 1998 Target height as predicted by parental heights in a population-based study. Pediatr Res 44:563–571 10. Centers for Disease Control 2000 CDC growth charts: United States. http:// www.cdc.gov/growthcharts/ 11. World Health Organization 2008 The WHO child growth standards. http:// www.who.int/childgrowth/en/ 12. Cianfarani S, Liguori A, Boemi S, Maghnie M, Iughetti L, Wasniewska M, StreetME, Zucchini S, Aimaretti G, Germani D2005 Inaccuracy of insulin-like growth factor (IGF) binding protein (IGFBP)-3 assessment in the diagnosis of growth hormone (GH) deficiency from childhood to young adulthood: association to low GH dependency of IGF-II and presence of circulating IGFBP-3 18-kilodalton fragment. J Clin Endocrinol Metab 90:6028 – 6034 13. Rappold G, Blum WF, Shavrikova EP, Crowe BJ, Roeth R, Quigley CA, Ross JL, Niesler B 2007 Genotypes and phenotypes in children with short stature: clinical indicators of SHOX haploinsufficiency. J Med Genet 44:306 –313 14. Visser-van Balen H, Geenen R, Kamp GA, Huisman J, Wit JM, Sinnema G 2007 Long-term psychosocial consequences of hormone treatment for short stature. Acta Paediatr 96:715–719.


Contato:
Fones: 55 (11) 2371-3337 / (11)5572-4848 / (11) 9.8197-4706  
Rua Estela, 515 - Bloco D - 12º andar - Conj 121/122
Paraíso - São Paulo - SP - CEP 04011-002
Email: vanderhaagenbrasil@gmail.com 

Site Van Der Häägen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br



Instagram
https://instagram.com/clinicascaio/

João Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr

Vídeo
http://youtu.be/woonaiFJQwY

Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie=UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17